sábado, 26 de abril de 2008
DESAFIOS - SITUAÇÕES PROBLEMA
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
CURIOSIDADES MATEMÁTICAS
Números amigáveis são pares de números onde um deles é a soma dos divisores do outro.
Fermat descobriu também o par 17.296 e 18.416.
Descartes descobriu o par 9.363.584 e 9.437.056.
Você sabe o que são números cíclicos?
Os números cíclicos são aqueles que multiplicados por outro número menor ou igual ao número de dígitos de que ele possui, seus números vão se repetindo ciclicamente, passando para o final aqueles que estão na frente.
Por exemplo: O primeiro número cíclico é o 142857. Se este número (que possui seis dígitos) for multiplicado pelos números de 1 a 6 obtemos:
2 x 142857 = 285714 (note que o 1 e o 4 foram passados para o final)
3 x 142857 = 428571 (o 1 passa para o final)
4 x 142857 = 571428
5 x 142857 = 714285
6 x 142857 = 857142
Se multiplicarmos por 7 o que obtemos é 999999.
Isto não é uma casualidade. Esse número (142857) é a parte periódica da divisão 1/7.
O próximo número cíclico é o 0588235294117647.
Se multiplicarmos este número pelos números de 1 a 16 acontece o mesmo que com o anterior.
Se o multiplicarmos por 17 resulta em 99999999999999999.
Esses números são raros de encontrar. Outra característica curiosa destes números é a forma que se pode obtê-los:
Pegamos um número primo e calculamos seu inverso (1/p). Se a parte decimal é periódica e o período possui tantos dígitos quanto o número primo menos 1, então este é um número cíclico.
Quando dividimos 1/7 se obtém 0,142857142857142857.
Note que é periódico e que o período possui seis dígitos.
Um número é capicua quando lido da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda representa sempre o mesmo valor, como por exemplo 77, 434, 6446, 82328.
Vale a pena aprender
Para muitos a Matemática é um problema
Mas não é bem assim
Aprendê-la vale a pena.
Observem que em tudo ela está presente
É nossa aliada
E faz bem pra toda gente.
Somar, subtrair
Quero aprender.
Multiplicar e dividir
Quero aprender.
Porcentagem e fração
Quero aprender
A Matemática é nossa amiga
Vamos todos conhecer.
Maria Sandra Andrade Santos
sábado, 24 de novembro de 2007
DICA DE LEITURA
sábado, 17 de novembro de 2007
PROPOSTA DE ATIVIDADE DE LEITURA E ESCRITA
MONITORAS: Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
Tamar Naline Shumiski
ALUNA: Magali Aparecida Caselli Iglesias Lima
ATIVIDADE FINAL DO MÓDULO I
CARLO FRABETTI.
RESENHA
ALICE É UMA MENINA DOS DIAS DE HOJE QUE ODEIA MATEMÁTICA. NUMA VIAGEM FABULOSA, ELA ENCONTRA PERSONAGEM DA HISTÓRIA DE UMA OUTRA ALICE, A DO PAÍS DAS MARAVILHAS, E VIVE MUITAS AVENTURAS. MAS A GRANDE AVENTURA DE ALICE – E DOS LEITORES – É DESCOBRIR QUE A MATEMÁTICA , ALÉM DE ÚTIL, TAMBÉM É DIVERTIDA.
O LIVRO
A MATEMÁTICA NÃO SERVE PARA NADA
Alice estava sentada no parque perto de sua casa, com um livro e um caderno no colo e uma caneta na mão. O sol brilhava e os pássaros alegravam a manhã com seu canto, mas a menina estava de mau humor; tinha de fazer a lição de casa.
- Que droga de matemática! Por que tenho de perder tempo com essas contas ridículas em vez de brincar ou ler um bom livro de aventura? - queixou-se em voz alta. - A matemática não serve pra nada!
Como se sua palavras fossem mágicas, saiu detrás de uns arbustos, ao lado do banco onde estava sentada, um estranho personagem: um indivíduo comprido, com rosto melancólico, usando roupas como as de antigamente. Parecia uma ilustração de um velho livro de Dickens que havia na casa de sua avó, pensou Alice.
- Será que ouvi direito, jovem? Você disse que a matemática não serve para nada? -perguntou o homem, com uma expressão preocupada.
- Sim, foi isso mesmo que eu disse. Mas, quem é você? Não é um daqueles que incomodam as meninas nos parques...
- Depende do que você entende por incomodar. Se a matemática a incomoda tanto quanto suas lamentações absurdas fazem crer, talvez se sinta, de fato, pouco à vontade na frente de um matemático.
- Por quê? Por acaso você é matemático? Você mais parece um desses poetas que andam por aí arrancando pétalas de margaridas.
- Também sou poeta.
- Recite um poema, então.
- Depois, talvez. Quando a gente encontra uma menina cabeça dura que diz que a matemática não serve para nada, precisamos primeiro mostrar que está errada.
- Não sou cabeça dura! - protestou Alice. - E não quero que fique aí falando de matemática!
- Isso é um absurdo, considerando o quanto os números lhe interessam.
- Me interessam? Você está brincando! Os números não me interessam nem isto aqui -retrucou Alice, juntando a ponta do indicador e do polegar. - Não sei, nem quero saber nada de matemática.
- Está enganada. Sabe mais do que pensa saber. Por exemplo, quantos anos você tem?
- Onze.
- E quantos anos você tinha no ano passado?
- Mas que pergunta boba...dez, óbvio.
- Então, você sabe contar, e essa é a origem e a base da aritmética. Você acabou de dizer que não serve para nada, mas, já parou para pensar como seria o mundo se não existissem os números, se não soubéssemos contar?
- Com certeza seria muito mais divertido.
- Mas, por exemplo, você não saberia que tem onze anos. Aliás, ninguém saberia, e, muito provavelmente, em vez de estar tão tranqüila passeando no parque, talvez estivesse trabalhando como um adulto.
- Não estou passeando, estou estudando matemática!
- Muito bom! É muito bom mesmo que as crianças de onze anos estudem matemática. Aliás, você sabe como se escreve o número onze?
- Claro que sei, assim - respondeu Alice, escrevendo 11 em seu caderno.
- Muito bem. E por que esses dois números “um” juntos representam o número 11?
- Porque sim. Sempre foi desse jeito.
- Não, senhora. Para os antigos romanos, por exemplo, dois números “um” juntos não representavam o número onze, mas o número dois - respondeu o homem, pegando a caneta de Alice e escrevendo um II enorme no caderno.
- É verdade - admitiu a menina. - Na casa de minha avó, tem um relógio com esses algarismos do tempo dos romanos... Com um dois igual a esse.
- E, se pensarmos bem, parece o mais lógico, você não acha?
- Por quê?
- Se colocarmos uma maça ao lado de outra maça, temos duas maças, certo?
- Certo.
- E se colocarmos um ao lado de outro um, temos dois uns e duas vezes um é dois.
- É verdade, nunca tinha pensado nisso. Por que então 11 significa onze e não dois?
- Você está me fazendo uma pergunta de matemática?
- Acho que sim.
- Alguns minutos atrás, você disse que não queria nem ouvir falar de matemática. Você é bastante indecisa. Muda muito de opinião.
- Só mudei de opinião uma vez! - retrucou Alice. - Além do mais, não quero mesmo que você fale nada de matemática, só quero que explique o onze.
- Não posso explicar só o onze, na matemática as coisas se relacionam entre si, decorrendo uma das outras de forma lógica. Para explicar por que o número onze se escreve desse jeito, tenho de contar a história dos números desde o começo.
- E é uma história muito comprida?
- Acho que sim.
- Não gosto de histórias muito longas; quando se chega ao final, não se lembra mais do início.
- Bem , no lugar da história dos números, posso contar um conto, que é quase a mesma coisa...
ASSIM CONTINUA O LIVRO COM VÁRIOS CAPÍTULOS INTERESSANTES SOBRE A MATEMÁTICA, ONDE O PROFESSOR PODE SE AVENTURAR:
- O CONTO DA CONTA: relata como surgiram os números.
- O BURACO DA MINHOCA: pode-se explorar medidas e conceitos básicos de geometria.
- O PAÍS DOS NÚMEROS: onde vários desafios são lançados e vão formando conceitos de Números Primos e Múltiplos, direcionando para o Crivo.
- O CRIVO DE ERATÓSTENES: ensina a crivar números e a tabuada.
- O LAMBIRITO: cita a topologia que estuda as propriedades gerais de qualquer figura, sem considerar forma ou tamanho.
- O MONSTRO DO LABIRINTO: os personagens conhecem a Minovaca que gostava de tabuada e lança um desafio à Alice.
- O DESERTO DE TRIGO: conta a história do jogo de xadrez, onde o Rei desafia Alice a jogar e ganhar com o menor número de jogadas.
- UM BOSQUE DE NÚMEROS: as aventuras continuavam com grandes surpresas para Alice, pois no bosque, redescobre a fórmula que representa a soma dos membros de uma progressão aritmética e consequentemente a progressão geométrica.
- O CHÁ DAS CINCO: explora o conceito de frações, porcentagens, frações equivalentes, números decimais e seu valor posicional.
- O SORRISO ENIGMÁTICO: dá sentido ao desconhecido na matemática, ou seja a incógnita chegando a formular a equação do 1º grau.
- O QUADRADO MÁGICO: utilizando o recurso de Gaus resolve o quadro mágico.
- O MATEMAGO: utilizando matemagia, explica a propriedade da seqüência das potências de 2.
- OS COELHOS DE FIBONACCI: comparando com a reprodução dos coelhos, trabalha a seqüência que dá origem a expressões algébricas.
- EPÍLOGO: Alice abre os olhos e encontra um livro de matemática no colo e conclui que estudar matemática não é tão chato!
ALICE NO PAÍS DOS NÚMEROS
Minha proposta de leitura desse livro vem em direção com a nova postura do professor em fazer a Matemática mais compreensível. O vocabulário utilizado pelo autor é de fácil compreensão, ou seja parece ter existido um cuidado em utilizar palavras específicas do campo da matemática, expressões que explora o imaginário e forma de linguagens visuais, além de desenvolver ou aprofundar conteúdos matemáticos.
A utilização de capítulos pequenos facilita a leitura, direcionando ao clima de “suspense” envolvendo o leitor do início ao fim. Suspense este que não se resume a uma única problematização, mas em pequenos suspenses que vão se desvelando e abrindo espaço para novos episódios, de modo que a aventura vai criando um ritmo próprio e estimulante.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
RELATO COMENTADO
"DESENVOLVENDO AS CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA NAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO"
Monitoras: Maria Ap. S. Cardoso Neves
Tamar Naline Shumiski
Aluna: Magali Ap. C. Iglesias Lima
ATIVIDADE FINAL DO MÓDULO I - RELATO COMENTADO
ANÁLISE DO TEXTO
"O MILAGRE BRASILEIRO"
Fausto Boris
Enfim, a pregação era no sentido de primeiro fazer o bolo crescer para, depois, dividi-lo entre todos. O bolo cresceu, ajudado pelo fermento da euforia, mas a divisão prometida não aconteceu. Pelo contrário, a renda se concentrou cada vez mais, e o povo passou, apenas, "a ver navios".
LETRA DA MÚSICA: MILAGRE BRASILEIRO
Milagre Brasileiro
Chico Buarque
Composição: Indisponível
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Dizem que você se defendeu
É o milagre brasileiro
Quanto mais trabalho
Menos vejo dinheiro
É o verdadeiro boom
Tu tá no bem bom
Mas eu vivo sem nenhum
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Eu não falo por despeito
Mas, também, se eu fosse eu
Quebrava o teu
Cobrava o meu Direito
ANÁLISE DO TEXTO
"SE UM VIAJANTE NUMA NOITE DE INVERNO"
* Ítalo Calvino
- Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino
- Distanciando-se de Malbork, de Tadeu Bazakbal
- Debruçado na borda da costa escarpada, de Ukko Ahti
- Sem temer a vertigem e o vento, de Vorts Viljandi
- Olha para baixo na espessura das sombras, de Bertrand Vandervelde
- Em uma rede de linhas entrelaçadas, de Silas Flannery
- Em uma rede de linhas entrecruzadas, de Silas Flannery
- Sobre o tapete das folhas iluminadas pela lua, de Takakumi Ikoka
- Em torno de uma fossa vazia, de Calixto Bandera
- Que história aguarda, lá embaixo, seu fim?, de Anatóli Anatólin
Analisando o texto verifica-se que o ser humano procura compreender o mundo e sua própria existência, criando representações através de símbolos , do modo de pensar, de explicar, classificar, prever e controlar os fenômenos que o rodeiam, e ao reagirem ativamente com o mundo que os cerca estão adquirindo conhecimentos.
Esses conhecimentos podem ser de senso comum, associado aos problemas de sobrevivência ou de uma necessidade de resolver problemas do cotidiano de acordo com as dificuldades que surgem. Já o conhecimento científico, embora não utilizado pelo homem comum, é o que melhor permite intervir na natureza, compreendendo-a e dominando-a.
Compreender o Universo ? O tamanho e a idade do Universo ultrapassam a comum compreensão humana. Nesta imensidão, o planeta Terra torna-se uma minúscula partícula, nossa casa e nossos interesses são insignificantes diante desta grandeza.
Podemos comparar esta grandiosidade ao SABER. O homem ser racional e curioso têm feito descobertas sobre os Cosmos em busca deste saber. Hoje muitos crêem que o Universo teve origem no big-bang e que o tempo principiou aí. A ciência aproxima-se cada vez mais de saber o que passou desde o momento zero.
A humanidade tem vencido muito das suas frustrações através da criatividade e de perseverança. As contribuições de Einstein para o aumento do conhecimento humano. Não só mudou radicalmente a nossa visão do infinitamente grande, como também nossa visão do infinitamente pequeno, nos seu artigo de 1905, com a TEORIA DA RELATIVIDADE.
No lado obscuro do Universo, tudo o que se esconde da compreensão humana são denominados Enigmas. Só poderíamos decifrar esses enigmas se pagarmos o preço de certo números de suposições forçadas, transformado o fato em Mito.
Se o Universo for finito, podemos ter a esperança de atingir um conhecimento suficiente. Mas se ele for infinito?
Carl Edward Sagan foi um cientista e astrônomo dos Estado Unidos da América. Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Foi um excelente divugador da ciência (considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu).
Morreu aos 62 anos, de pneumonia no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea. A ciência perdeu um grande defensor, divulgador e incentivador dela na atualidade.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
ANÁLISE DA PROPOSTA DE LEITURA E ESCRITA PARA 5ª SÉRIES
CURSO DE ATUALIZAÇÃO
DESENVOLVENDO AS CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA NAS
DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
Dirigente Regional de Ensino: Marlene Medaglia Cavalheiro Jacomassi
Supervisora de Ensino: Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
ATP da Língua Portuguesa: Tamar Naline Shumiski
Análise de uma Proposta de Leitura e Escrita
Proposta de Leitura e Escrita – Hora da Leitura
Tema: Identidade.
Objetivo: Despertar no aluno o prazer e interesse pela leitura
Público Alvo: 5ªs séries da E.E. “Dr Euphly Jalles”
Período de realização: 1º e 2º bimestres de 2007.
Estratégias: Desenvolvimento de atividades na classe e extra-classe, seguindo, as seguintes etapas:
I – ANTES DA LEITURA:
a) O que significa para você a palavra identidade?
b) Iremos ler um texto do autor Pedro Bandeira, pesquise sua biografia.
c) De que você acha que o texto trata?
II – DURANTE A LEITURA:
a) Leia o texto “Identidade”, prestando atenção na identificação com ele.
III - APÓS A LEITURA
a)No caderno, analise o texto, quanto ao gênero poético e suas estruturas de composição.
b) Resolva as atividades de interpretação e gramaticais do texto>c) Produza um texto poético, mas antes disso, converse com seus pais e pergunte como você era quando criancinha, anote também seus aspectos pessoais como: manias, características físicas, comportamentais, emocionais para ter maior bagagem ao fazer sua autobiografia.
d) Leia com atenção o segundo texto oferecido”O jovem Frank” de Carlos Queiroz Telles.
e) Cole fotos suas no final do texto produzido.
Identidade
Às vezes nem eu mesmo
Sei quem sou.
Às vezes sou
“moleque malcriado”
Às vezes sou
“o meu queridinho”
Para mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador, caubói lutador,
jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
peito de aço,
goleador!
Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim,
sou menino.
Pedro Bandeira
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
O jovem Frank
Às vezes eu me pergunto
que diabo de papel
estou fazendo.
Não pedi para nascer,
não escolhi o meu nome,
e tenho um corpo montado
com pedaços de avós, fatias de pais
e amostras de mãe.
Nas reuniões de família
o esporte predileto
é dissecar Frankenstein:
“Os olho são dos Arruda...”
“Os pés lembram os Botelho...”
“Tem as mãos do velho Braga!”
“... e o nariz é dos Fonseca!”
Certamente o resultado
de um tal esquartejamento
não pode ser coisa boa,
pois tantos retalhos colados
não inteiram uma pessoa.
Sendo assim... eu não sou eu.
Sou outra coisa qualquer:
um personagem perfeito
para um filme de terror
um andróide, um mutante,
um bicho extraterrestre,
um berro de puro pavor!
Graças a Deus meu espelho
não daqueles que falam...
Diante dele, com cuidado,
posso ali recolher
este rosto que é só meu
e sorrir aliviado.
Cheio de cravos e espinhas,
pode não ser um modelo
de perfeição ou beleza,
mas com certeza é alguém
e esse alguém... Sou eu, sou eu!
Carlos Queiroz Telles
Minha análise da proposta de leitura e escrita foi satisfatória pelos motivos que passo a expor:
1) As atividades de leitura estão pertinentes à idade escolar dos alunos e se dividem em etapas: antes da leitura, com levantamento de hipóteses, pesquisa da biografia do autor, e o vocabulário da palavra identidade: durante a leitura, com interferências do professor no sentido de chamar a atenção para vocabulário, expressões, composição estrutural e após a leitura com atividades que contemplam capacidades a checagem de hipóteses, realização de inferências locais e globais, atividades de interpretação e opinião do leitor, como também a solicitação de uma produção de um texto do mesmo gênero.
2) As atividades propõem boas situações de aprendizagem considerando diferentes elementos que visam levar o aluno à compreensão com contexto e produção.
3) A comanda solicitando uma produção de texto, fornece subsídios para tal, ofereceu também um outro texto com no mesmo tema.
Postado por Elvina
ANÁLISE DO TEXTO "O MILAGRE BRASILEIRO"
DESENVOLVENDO AS CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA NAS
DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
Dirigente Regional de Ensino: Marlene Medaglia Cavalheiro Jacomassi
Supervisora de Ensino: Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
ATP da Língua Portuguesa: Tamar Naline Shumiski
Análise do texto “O milagre brasileiro”
“O milagre brasileiro”trata-se de um texto argumentativo do gênero artigo de opinião e esfera jornalística. Foi escrito em 1999 em linguagem verbal escrita por Fausto Boris – História do Brasil –São Paulo- EDUSP /FDE, p 485-487 e trata da definição de um política econômica no Brasil, num período conhecido, do ponto de vista político como Regime Militar.
No primeiro parágrafo, Fausto Boris explica o que teria sido “o milagre” e como ele se deu e já coloca seu posicionamento contrário ao título.
Nos segundo, terceiro e quarto parágrafos, lemos como se deu o “milagre”, quem foi o
seu principal responsável político, e o aparecimento da dívida externa do Brasil no período de 1967/97, como também a abertura do país às multinacionais.
No quinto parágrafo, temos a explicação da capacidade do governo arrecadar tributos, maqueando as porcentagens da inflação e beneficiando as empresas estrangeiras a criar raízes no Brasil, só visando lucros próprios.
No sexto parágrafo, o autor explica sobre a vulnerabilidade da dívida externa estando atrelada à moeda estrangeira – dólar e a nossa crescente necessidade de importação do petróleo principalmente, uma vez que o país de industrializava rapidamente.
O sétimo parágrafo, mostra a política capitalista do então ministro Delfin Neto, direcionando o país ao consumismo à custa de sacrifícios dos trabalhadores com baixos salários em detrimento ao serviço na área de administração que foram valorizados ao máximo.
O parágrafo oitavo, destaca a desproporção entre o avanço econômico e o retardamento do progresso social pelo Estado e suas notáveis conseqüência atuais em problemas de saúde, educação habitação, segurança, etc.
No parágrafo nono, o autor conclui sua exposição, evidenciando também o prejuízo causado à natureza onde na época, os fins justificavam os meios e a palavra ecologia era desconhecida, enquanto que a poluição industrial e dos automóveis, pareciam uma bênção.
Eu concordo com todos os argumentos do autor Fausto Boris. Trata-se de um texto atual e valioso, pois além de oferecer informações importantes e subsídios para entendermos a realidade política brasileira com seus problemas sociais, políticos e ambientais, nos instiga a buscar novas leituras.
Gostei muito e recomendo a leitura.
Postado por Elvina
ANÁLISE DO TEXTO "PODEMOS CONHECER O UNIVERSO? REFLEXÕES SOBRE UM GRÃO DE SAL"
DESENVOLVENDO AS CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA NAS
DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
Dirigente Regional de Ensino: Marlene Medaglia Cavalheiro Jacomassi
Supervisora de Ensino: Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
ATP da Língua Portuguesa: Tamar Naline Shumiski
Análise do texto: “Podemos conhecer o Universo? Reflexões sobre um grão de sal”
O texto “Podemos conhecer o Universo? Reflexões sobre um grão de sal”, foi produzido em l979 pelo cientista americano, mestre em Física e doutor em Astrofísica e Astronomia Carl Edward Sagan (09/11/34 a 20/12/96).
Trata-se de um texto de esfera publicitária acadêmica, do gênero científico e estrutura expositiva. Apresenta-se em linguagem verbal escrita e nos coloca em contato com a posição do autor sobre o que é fazer ciência.
No primeiro parágrafo o autor define a ciência como um modo de pensar, seus objetivos e metas.
No segundo parágrafo, o autor dá exemplos de possíveis questões para investigação científica e alerta sobre a prática de explicações descabidas de pessoas leigas, baseadas na imaginação e formação cultural e costumes.
No parágrafo terceiro, encontramos explicações de como ocorre o pensar científico: seus critérios, teses, antíteses e sínteses, como também a observação do prazer sentido pelos seres humanos no questionamento e na compreensão desse assunto.
No quarto parágrafo o autor dirige-se diretamente ao leitor, questionando se podemos compreender o Universo.
No quinto parágrafo, o autor faz uma observação detalhada de um grão de sal: sua composição química e estrutura física.
No sexto parágrafo há uma explanação sobre o cérebro humano: sua capacidade de armazenamento de informações, composição química e física como também uma comparação entre a razão das quantidades de moléculas dos neurônios cerebrais e de um grão de sal.
No sétimo parágrafo, o autor levanta sua primeira tese: afirmando se incognoscível o Universo.
No oitavo parágrafo, o autor volta a explicar as características de um grão de sal, agora no aspecto da configuração do cristal e suas regularidades.
No nono parágrafo, o autor faz a antítese: o Universo é cognoscível e explica a ocorrência da falta de regularidade das leis naturais que determinam sua composição, defendendo ser este o motivo da nossa dificuldade de compreensão.
No décimo parágrafo, o autor evidencia o instinto natural humano no sentido da sua curiosidade em buscar explicações por meio de observações da regularidade das coisas do Universo, e explica que isto é fazer ciência.
No décimo primeiro parágrafo, encontramos uma explicação da condição básica do Universo existir como é: cheio de regras e leis naturais e da forma como tudo funciona.
No parágrafo décimo segundo, Sagan define sutilmente o senso comum como tudo aquilo que está associado à prática ficando assim evidente a incompreensão da Teoria Especial da Relatividade elaborada no século passado pelo cientista alemão Albert Einstein, hoje largamente aplicada, porém pouco compreendida
No décimo terceiro parágrafo, o autor novamente refere-se à molécula do sal, agora quanto ao seu comportamento físico e incompreensível apenas no mundo tridimensional(forma como nosso cérebro foi constituído), justificando assim as coisas como são.
No parágrafo décimo quarto, lemos sobre as limitações do Universo, cognoscível, colocando-as como uma lei da natureza e na vantagem disso tudo para a nosso investigação na busca da compreensão.
No último parágrafo, o autor faz sua conclusão final-síntese: O Universo é desconhecido e cognoscível, ressaltando sua preferência sobre nossa limitação quanto ao desconhecimento do Universo, bem como as vantagens de podermos usufruir desse fascinante processo de descoberta.
Na minha opinião, o texto é altamente informativo e valioso. Concordo com o posicionamento do autor em todos os aspectos e reforço meu interesse e necessidade de conhecimento teórico principalmente sobre Física Quântica que nos vislumbra o mundo das possibilidades e a inter-relação com tudo o que há no Universo, além dos cinco sentidos do homem.
Postado por Elvina
domingo, 11 de novembro de 2007
ANÁLISE DO TEXTO "SE UM VIAJANTE NUMA NOITE E INVERNO" DE ITALO CALVINO
DESENVOLVENDO AS CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA NAS
DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
Dirigente Regional de Ensino: Marlene Medaglia Cavalheiro Jacomassi
Supervisora de Ensino: Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
ATP da Língua Portuguesa: Tamar Naline Shumiski
Análise do texto “Se um viajante numa noite de inverno”
“Se um viajante numa noite de inverno”trata-se de um texto do tipo ficção estrutura narrativa, na linguagem de combinação verbal e visual, do gênero romance da esfera literária. Foi produzido em 1982 na Itália por Ítalo Calvino, (reconhecido como o mais perfeito escritor italiano, apesar de ter nascido em Cuba, do século XX) e traduzido para o Brasil em 1999, por Nilson Moulin - São Paulo - Companhia das Letras.
Neste romance o autor inovou nas estruturas narrativas colocando o leitor no centro da cena. O leitor é simplesmente o protagonista.
No primeiro parágrafo, é explorada a preparação para se fazer uma leitura: relaxamento, concentração e isolamento.
No segundo e terceiro parágrafos, são exploradas algumas posições físicas de um leitor, fazendo referência às posições antigas como: esticar-se numa espreguiçadeira, rede, ler de pé e alertando sobre a da inusitada possibilidade de se ler sobre um cavalo.
No quarto parágrafo, o autor dirige-se diretamente ao leitor, como se estivessem presentes, ordenando-lhe que assuma uma posição cômoda e ideal e que leia já.
No parágrafo quinto, há uma referência quanto à luminosidade ideal para uma boa leitura, como também quanto à permanência exata de uma posição física no ato da leitura.
No sexto parágrafo, o autor faz um pré-julgamento do leitor, no sentido de ler romances sem grandes expectativas.
No meu ponto de vista, apesar de concordar que o relaxamento, a concentração e o isolamento sejam condições favoráveis à leitura, não acredito que sejam imprescindíveis, pois atualmente o ato de ler está incorporado ao cotidiano das pessoas e nem sempre é possível usufruir de tais condições, pois lemos em locais como: no banco do ônibus, na fila, no local de trabalho e muitos outros que, segundo o autor, seriam impróprios.
A mesma observação acima, é valida quanto às posições e condições de luminosidade sugeridas pelo autor, como ler de ponta cabeça, por exemplo, para mim, impossível. As posições e luminosidade são adaptáveis ao momento e ocasião.
Ítalo Calvino refere-se ao ato de ler praticado nos tempos em que era visto como uma prática ritualística seguindo seus moldes peculiares.
Não concordo também com sua postura quanto ao julgamento feito ao leitor no sentido de ler sem grandes expectativas. Atualmente a prática da leitura vai muito além da visão simplista equacionada apenas à alfabetização, mas ao envolvimento de muitas outras capacidades como: ativação, reconhecimento, capacidades lógicas, interação social, etc.